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Minhas poesias – Ilimitado

Há algum tempo atrás, no início deste blog, eu escrevi sobre como sou movida à poesia. Meu gênero literário preferido sempre esteve presente nas minhas divagações, musicais ou não. Pois bem. Resolvi abrir a caixinha com vocês. De quando em quando, vou postar algum escrito meu aqui, sem qualquer pretensão. Se você que me lê for compositor e quiser utilizar esse escrito, “me liga, me manda um telegrama, uma carta de amor”, apenas para avisar que usará. Fique à vontade. Se você que me lê quiser fazer qualquer outra coisa com isso, tá tudo bem também.

E não paro por aí: em breve, soltarei uma novidade delícia que envolve tudo isso aqui – e envolve você também. =)

“Ilimitado” é minha mais clara influência de Cecília Meireles, por quem nutro verdadeiro amor, pela leveza que ela me transmite. Espero que gostem.

 

Ilimitado

Pés no chão e a cabeça lá nas nuvens

Nem o infinito é um dos meus confins

Talvez, nem ele possa me parar

Se, pra além dele, eu quiser me levar.

Não uso relógio, nem documento

No meu sonho posso, nele eu invento

Cores, realejos, amores, afins

Medos que correm em direção a mim.

Meu sonho não vai dentro dum navio

Que entra no mar para naufragar

Mas vai, vaga,e pode até não voltar

Sonho, já que sem ele não seria

E sou, já que sem eu não sonharia

Sonho, sou, amo, canto, poesia.

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