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Filme de amor

Eu poderia vir aqui e falar que temos um novo single. Que ele se chama Filme de Amor. Que foi feito “inspirado em fatos reais” do livro Na Minha Onda, da escritora Laura Conrado, que assina a música comigo (comprem o livro e deem uma olhadinha na página 140). Que ele é um axé delícia. Que ele realizou meu sonho de ser Ivete. E que você pode aprender a cantar junto com a gente no clipe com legenda. Ah, tá lá no streaming pra você ouvir também (Spotify, iTunes, Deezer e outros), mas se preferir, baixe em https://onerpm.com.br/disco/album?preview=y?fid=Gtt.

Eu poderia repetir tudo isso, mas contarei um pouco mais sobre Filme de Amor.

Essa música conseguiu unir dois grandes amores: literatura e música. Mas mais do que isso, ela me provocou reflexões de algo que já estava batendo por aqui há um tempo e que eu não conseguia reconhecer, apenas sentir.

Quando Filme de Amor tomou forma, eu senti aquele arrepio que não acontece sempre. Um arrepio semelhante ao que acontece com Orixás e que não atinge só a gente que está em cima do palco, mas pega de jeito uma plateia com sensibilidade.

Essa aproximação com a Bahia, proporcionada por essas duas músicas, tem um valor a mais pra mim. Parece algo como ancestralidade. Logo eu, apaixonada por tantos artistas daquela terra, que chora escutando Mariene de Castro, que nutre enorme respeito pelas religiões de matriz africana e que nelas busca orientação vez ou outra.

Uma amiga querida disse que preciso tomar cuidado para notar se isso não é só empolgação com a novidade. De fato, poderia ser. Dizem as boas línguas que Filme de Amor é uma música ótima, leve, que fica na cabeça. Mas não é só empolgação, não. É intuição. Algo me diz que essa reaproximação com a música brasileira da Bahia me fará muito bem. “Uma cultura dessas né, bicho…”

Haja amor pra aguentar esse axé todo.

F.

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