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Diário de gravação #6 – Meu irmão mais velho Léo Lana

Em 2008, Claytin trouxe Léo pra trabalhar conosco. Eles se conheciam há anos. Quando conversei com Leozin a primeira vez, já sabia que ele tinha algo especial. Desde o início, Léo e eu ficávamos horas conversando sobre a vida. Eu mal tinha chegado na maioridade, e ele, apesar de novo, já tinha visto muita coisa. Empatia certa e imediata. Minha família basicamente o adotou. Enquanto Claytin era o papai, Léo virou o irmão mais velho.

Mas ele não é só um cara sensacional que me apoiou desde que começou a trabalhar conosco. Ele é um músico extremamente talentoso, nosso baterista e percussionista. Licenciado em Educação Musical Escolar pela UEMG, já estudou e tocou com muita gente maravilhosa. Mas, na minha opinião, seu trabalho de maior destaque é o de professor. Ele conta dos seus alunos, de pré-adolescentes a adultos, com muita paixão. Ele é aquele professor que, anos depois que saímos da escola, lembramos com carinho. Certamente, seus alunos jamais esquecerão o professor que fala de igual pra igual, que aconselha e que é amigo. 

Léo é esse cara pra mim também. Um conselheiro e um amigo. Já me deu conselhos sobre minha vida profissional e pessoal, me incentivou a não desistir da música, mesmo diante de tantas dificuldades, e quis ficar no nosso trabalho, mesmo quando a situação não era favorável. Porque, assim como Claytin, ele sempre encarou “minha” carreira como nossa carreira.

Daqui há um mês, ele será o primeiro a entrar no estúdio, junto com Lalá (nossa baixista), pra começar mais um trabalho comigo. O pontapé de uma nova etapa será dele.

Eu dei sorte na vida, e não foi pouca.

Amo você, meu amigo, meu irmão.

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