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Diário de gravação #10 – Brasa

Eu não preciso de mais do que 10 minutos pra chamar alguém pelo apelido. Tenho horror à formalidade por acreditar que ela é uma barreira invisível entre as pessoas. E eu odeio a desconexão. Por este motivo, quando o Richard disse que Leonardo Brasilino seria um ótimo nome para fazer os arranjos de sopro do disco (sim, teremos um trio de metais! YES!), eu mandei mensagem daquele jeito (ele sequer sabia da minha existência): “E aí, Brasa!”. E assim ficou. E adoro, porque brasa é uma palavra boa demais e tem tudo a ver com esse discão.

Vi Brasa há muitos anos em algum lugar que não lembro onde tocando e cantando com um amigo antigo de colégio, o Lucas Fainblat (um senhor artista de BH)! Pode ser que não seja ele, mas lembro do sorrisão que chega a fechar os olhos do rapaz. Deve ser ele sim.

Trombonista por formação (CEFAR e UFMG), Brasa é um instrumentista premiado pelo BDMG (categoria melhor instrumentista acompanhante) e pela própria Escola de Música da UFMG. É arranjador, professor, regente, produtor musical, cantor e compositor. Você já deve ter visto ele no “Me beija que sou pagodeiro” ou no “Magnólia”, dois dos grandes blocos de carnaval de BH. Tem um trabalho solo com um dos nomes mais criativos que já vi (“Terra Brasilinis”) e é um cara pra lá de experiente. Olha aí ele no programa do Delegado:

Estou ansiosíssima pra escutar o que ele arrumou pro nosso disco. Na verdade, quem já tá comigo há algum tempo sabe que sempre tive o sonho de colocar um trio de metais poderosíssimo em um disco. Agora vai, e quem manda nisso tudo é o Brasa!

Então, mete fogo, Brasa! (desculpa, gente, não resisti, tô segurando a piada há um tempão).

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