Minha maravilhosa – Larissa Horta
Eu disse que começaria o texto de uma forma (promessa é dívida!) e começarei: Larissa é doida comigo. Dito isto, deixe-me apresentá-la a vocês.
Larissa Horta é nossa baixista e backing vocal. Além da formação em Fisioterapia, estuda contrabaixo há um tempão, fez 19764 cursos e workshops. É compositora e nossa integrante famosérrima, colecionando na jovem carreira alguns cds, DVD’s e aparições em programas de TV. Luxuosíssima.
Quem a trouxe pra gente foi Leozin, em maio de 2015. Precisávamos de alguém pra fazer o Inverno Cultural da UFSJ e ele me disse: “tenho a pessoa perfeita”. Ele tinha mesmo. Nos encontramos aqui em casa, sempre com muito pão de queijo, para discutir o repertório, e no primeiro momento em que a vi eu já sabia que daria certo. Tinha muita verdade ali e tinha muito passado.
Lalá tem um astral maravilhoso, gosta de mexer no celular, é risonha e lerdinha. Conquistou a todos da banda e da minha família com velocidade recorde. No seu trabalho como fisioterapeuta, é a responsável por fazer massagens em todos nós, orientar nossa postura enquanto tocamos e cobrar que todos façam atividade física regularmente. Casa de ferreiro, espeto de pau. Ela orienta, porém nada. Enfim. Vale a pena pela massagem.
Acima de todas as habilidades e dos talentos que ela tem, ela é mulher. Nunca tive uma na banda, e essa é uma experiência incrível e necessária. Hoje, considero indispensável. Ter alguém pra falar “miga, seu delineador borrou” ao invés de “tem um trem estranho no seu olho” faz diferença na hora de maquiar pro show. Hahaha. Brincadeira, porém, é uma vantagem notória. A diferença tá mesmo é na sensibilidade. Apesar de acreditar que tenho os homens mais sensíveis do mundo na banda, com quem posso falar de tudo, Lalá é a ampliação da força feminina que encabeça todo nosso trabalho. E ela é bastante sedutora no palco, já me disseram e não delato quem, porém concordo.
Ela estreou no palco como compositora em julho deste ano, quando, juntas, fizemos um show com nossas músicas, no Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras. Foi um show bonito, que ela aceitou fazer depois de muita insistência da minha parte. Guardo o abraço que nos demos no pós-show até hoje.
E Lalá é uma grande amiga. Quando a gente some uma da outra, ela não demora a mandar “miga, tá tudo bem? Saudades, vamos encontrar?“. Tive muita sorte com a chegada dela. Nossa banda ficou legal demais, e sabemos que a temos pelo tempo que durar.
Ela me olha de um jeito muito bonito, “no meio das melodias”, e vez ou outra, quer “me cantar três acordes e um refrão”. Perto, né?
Amo você, miga, apesar do trabalhão que você me dá.
<3